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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Alimentação Viva

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A A Alimentação Viva valoriza a energia vital dos alimentos, perdida no cozimento, congelamento e na manipulação industrial do alimento. Sua culinária se baseia em sementes germinadas, brotos, frutas e vegetais crus. Os alimentos com maior vitalidade são aqueles no início de seu crescimento, os brotos e sementes germinadas. Para muitos autores, a grande quantidade de enzimas contidas nestes alimentos é o indicativo de sua vitalidade, porém, elas são sensíveis e o menor calor as destrói. Isto força o nosso organismo a utilizar nossas próprias enzimas para digerir o alimento. Existe um potencial enzimático fixo para todos os seres, que diminui com os anos. Ao nos alimentar sem enzimas, utilizamos enorme fração deste potencial, o que encurta a vida e causa doenças, bem como diminui nossa resistência ao estresse.O resultado da conservação de nosso potencial enzimático é que mais energia enzimática estará disponível para nossa vitalidade, desintoxicação corporal, funções metabólicas, dissolução de tecidos cicatrizados, digestão de tecido gorduroso excessivo e regeneração.

Segundo Edmond Székeli, os alimentos são classificados segundo a sua vitalidade como:
1. Biogênicos: sementes germinadas e brotos. Possuem a capacidade de gerar um organismo novo, promovendo a regeneração e revitalização o organismo humano. Geram a vida.
2. Bioativos: frutas, verduras frescas e cruas. São capazes de sustentar e melhorar uma força vital já saudável.
3. Bioestáticos: alimentos cozidos, congelados e refinados. Não sustentam nem geram a vida. São alimentos retardadores da vida, que aos poucos, aceleram o processo de envelhecimento.
4. Biocídicos:alimentos que passaram por muitos processos e refinamentos e estão cheios de preservativos e aditivos. São destruidores da vida, desintegram rapidamente a função vital.

A alimentação viva se baseia no consumo de alimentos biogênicos e bioativos, elaborados de forma a facilitar a digestão, e considera fundamental a construção de uma consciência ecológica. A energia vital está presente no ambiente natural e em seus elementos, por isso devemos nos empenhar na preservação do ar que respiramos, da água que consumimos, do solo que vem a comida e dos raios solares que recebemos. É necessário refletir sobre os nossos hábitos de consumo e os impactos ambientais em cada ação cotidiana. Com a consciência da unidade, passamos a ser cuidadores uns dos outros e de toda a criação.
A Alimentação viva é desintoxicante e organizadora do nosso ecossistema. Observa-se nos adeptos desta dieta o aumento da resistência às infecções, regularidade nas funções fisiológicas de eliminação e absorção, melhora do sono, do humor e principalmente da disposição física.
Sabemos que ter uma alimentação 100% crua nas grandes cidades é difícil, portanto aconselhamos que cada um acrescente, aos poucos, alimentos biogênicos e bioativos em sua rotina. Permita-se iniciar esta nova relação e perceba as mudanças que irão ocorrer. Não fique impressionado quando perceber que já não consegue ficar mais sem o suco de clorofila e algumas porções de alimentos vivos diariamente. Nosso corpo é muito sábio e sabe o que é melhor para ele e assim pedirá cada vez mais.


Sementes

Está na hora de despertar! Após um período de sono, as sementes serão despertadas para brotar a vida. Fazemos o papel das chuvas, dando água para as sementes beberem. Assim, uma explosão de energia vital inicia-se dentro da semente. Uma nova vida está brotando e é desta vida que nos alimentamos.
Chamamos de germinação ao processo inicial de crescimento da semente onde, sob condições adequadas, uma nova planta será formada.As condições para a germinação variam de semente para semente.A semente germinada concentrará todos os nutrientes, transformando-se numa das melhores fontes de alimento disponíveis na natureza.
A energia destes grãos reorganiza o nosso ecossistema, nos ensinando a ingerir somente aquilo que nos faz bem. Este fato transforma o ato de comer também em um processo de informação, chamado de biochip. Chip é uma parte do computador que armazena informação, biochip significa uma unidade de armazenamento biológica, ou seja, um banco de dados vivo. O que permite ao chip guardar informações é o fato dele possuir átomos de silício envolvidos por moléculas de água. Estas moléculas são rompidas e o banco de dados é destruído quando um grão, legume ou verdura são submetidos ao calor excessivo (temperatura na qual não é possível colocar as mãos) ou frio extremo.